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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: B00HJ9LWUM
Editora: Humano Editora
Se um dia você ouvir um estudante reclamando de que não gosta de estudar, acalme-se, pois este fato pode ser absolutamente normal. Talvez ele seja muito jovem ou tímido. Quem sabe, não foi mal orientado pelos professores que teve até então? Alguém lhe pode haver dito que não seria capaz ou que naquela matéria ninguém passava. Talvez não tenha treinado o suficiente ou ninguém lhe ensinara como agir nessa situação. Albert Einstein, Thomas Edison e Leonardo da Vinci padeciam de dislexia. Tinham, portanto, motivos de sobra para se desinteressarem pelos estudos. Suas dificuldades não fazem de você um incapaz.
Existe uma verdade muito importante sobre os estudos: há uma diferença significativa entre NÃO GOSTAR de estudar e NÃO SABER estudar. Grande parte dos alunos que afirma não gostar de estudar, na realidade apenas não sabe como fazê-lo. É justamente a falta do básico que os leva à baixa estima e a um desempenho ruim nos estudos. O aluno que precisa, mas não sabe como estudar, tem um característico olhar sem brilho. O referido desconhecimento o leva ao desinteresse e, na maioria das vezes, ao abandono do aprendizado. No início, todo aluno aprende a desenhar as letras do alfabeto, a separar vogais e consoantes, a formar as simples sílabas e a rabiscar as primeiras palavras. O entusiasmo e o interesse deles estavam nas nuvens e, por isso, estudar, nesta fase, era uma aventura divertida. A professora ou “tia” pegava em suas mãos e o ensinava com um jeitinho todo especial. O aprendizado era colorido e estimulante. Passar de série não era obrigação, mas uma consequência natural de alguém que se divertia com as aulas.
Um estudante que não sabe estudar provavelmente está sendo orientado por um professor que também não soube, ou seja, foi um aluno com as mesmas dificuldades. Assim, o ciclo se perpetua. O despreparado aluno de hoje poderá se tornar o professor de amanhã. Por piores que sejam as instalações da escola ou o nível dos professores, se existir a “vontade de aprender” e o domínio de “como estudar”, o aluno vai se satisfazer.
Alguma vez você já leu um texto e, imediatamente após isso, não se lembrou de absolutamente nada? É possível que naquele momento você tenha ficado indignado e tenha reclamado da sua memória. Talvez, você tenha pensado que está ficando velho ou que a sua memória vem piorando. Mas, na verdade, tudo isso pode ser apenas uma forma incorreta de buscar a absorção total do que foi lido em sua mente.
Saber ler é diferente de ser alfabetizado. Estudantes são alfabetizados, mas poucos são os que podem afirmar que realmente sabem ler. O mínimo que se pode esperar de uma leitura é que o conteúdo fique na memória. Infelizmente a realidade não é bem assim. São três etapas para lidar melhor com a leitura e sua melhor absorção: primeiro, você deve saber concentrar a mente para realizar uma leitura eficiente; depois, ler com grau máximo de concentração cuidando dos detalhes para, enfim, fixar na memória o conteúdo lido.
Para assistir a uma aula mantendo um bom nível de concentração, seu filho ou você mesmo precisa se posicionar ativamente. Tem que participar, acompanhar o raciocínio do professor, perguntar, aprender, anotar. A concentração está intimamente ligada ao nível de participação dele na aula. Se ele não presta atenção na aula, a mente vai cuidar de outros assuntos. Mas de nada vai adiantar contar esse detalhe a ele na base do grito, da cobrança ou de castigos.
O quanto antes, faça seu filho perceber que ficar paralisado, contando páginas das matérias e decidindo quando começar, não ajuda muito. Paralisia é um mal que afeta grande parte dos estudantes e o que a causa é a falta de organização, a ausência de um plano de estudo para lidar com o excesso de informações disponíveis. Se seu filho precisa estudar um grande volume de matéria, terá de abrir o livro e começar, página após página. Mas não é tão simples assim. Seja na preparação para uma série de provas, para o vestibular ou no edital de concurso público, o fato é que, às vezes, ele terá de enfrentar 8, 12, 14 ou até mais matérias.
Memorizar o conteúdo sem que a essência seja assimilada, o célebre ‘memorizar sem aprender’, é uma grande armadilha. Neste caso, ainda que a decoreba funcione, seu filho não estará livre do fantasma da “pegadinha”. Pegadinha é a astuciosa solução que os elaboradores de provas criaram para descobrir se o aluno realmente estudou. Para isso, utilizam questões que obrigam a raciocinar, o que se torna mais difícil para quem apenas decora. A pegadinha também faz com que o aluno perca mais tempo numa mesma questão, o que pode comprometer o prazo fixado para o término da prova. Fuja das decorebas e impulsione a efetividade de seus estudos.
Não dá para confiar na memória, pois ela falha sem avisar. Ainda assim, é possível utilizar de memórias artificiais, recursos que nos auxiliam a reter mais as informações que precisamos ter em mente antes das provas e testes importantes. Anote tudo que vê pela frente no momento de estudar. Utilize gravadores de voz, se necessário. Até mesmo as famigeradas colas, relacionando temas importantes a assimilações fáceis de serem lembradas são válidas nesse momento.
Se a internet é um dos principais meios para a busca por informações na hora de estudar, ela também pode gerar problemas no momento de filtrar o que é necessário para os estudos. Evite distrações, tais como redes sociais, no momento em que estiver estudando. A dispersão que esse tipo de site gera é uma das principais causas de abandono dos estudos. Lembre-se de que quantidade de informações não é, necessariamente, sinônimo de qualidade. Vá atrás apenas do que lhe interessa. E crie uma pasta de favoritos, com os principais portais relevantes para a busca de suas informações necessárias para os estudos.
O primeiro passo para seu filho ser um campeão nos estudos é fazê-lo reconhecer que ele sempre terá muito a aprender. Ele deve se relacionar com o professor de forma amigável, com pontes e não muros. Deve ter em consideração que o professor nunca será um inimigo, mas alguém disposto a lhe agregar muito conhecimento.
O plano de estudo dará ao seu filho a oportunidade de decidir de antemão como será o desempenho dele nas provas. Ao planejar quais matérias serão estudadas e por quanto tempo, você neutraliza a terrível angústia que sente quando, diante de uma pilha de livros, pergunta a si mesmo: por onde devo começar? Um bom planejamento exige noções de organização. Caso seu filho não as tenha, é importante que pensem juntos a respeito, pois nos estudos ela é sinônimo de qualidade, rapidez e eficiência. Priorize um ambiente confortável, que não cause intimidação na hora de agregar informações por meio do estudo.
Para construir um bom plano de estudos, é necessário saber a data da prova. Depois que seu filho separou as matérias, fez uma lista com os títulos e a quantidade de páginas que serão posteriormente transferidas para a memória dele. Agora, é preciso saber quantos dias úteis ele tem até que chegue a data tão aguardada. Para isso, tenham em mãos o calendário e vejam qual é ou quais são as provas que ele já tem marcadas. Anotem cada uma delas e verifiquem quantos dias restam para preparação. Todos os esforços de preparação feitos pelo seu estudante preferido girarão em torno desse prazo. A falta de tempo pode ser a desgraça de vocês ou, quando bem aproveitado, o anjo que o abraça. Para não ser pego de surpresa, peça para que ele faça do tempo o seu maior aliado. Sendo assim, diga a ele para anotar numa folha as datas de cada prova, se forem várias. Caso ainda não exista uma data marcada, o que ocorre no caso dos concursos, aproveitem para traçar uma estimativa. O objetivo agora é descobrir quantos dias ele tem para estudar e memorizar o conhecimento necessário para estar bem no dia do teste.
Lembre a seu filho que o objetivo não deve ser estudar por número de páginas. Deve-se eliminar a terrível sensação de ficar perdido no meio da pilha de matérias, sem saber por onde começar. Calcular a quanto tempo de estudo ele terá que se dedicar diariamente. Fracionando a tarefa fica mais leve. Incentive seu filho a pegar a caneta e dividir a quantidade de páginas pelos dias que restam para a prova. Depois, ele deve anotar na tabela quantas páginas terá que estudar em cada matéria.
Existe diferença entre estudo e revisão? Muito se diz que revisamos aquilo que já sabemos e estudamos o que ainda não sabemos. Entretanto, existe outra diferença entre
estudo e revisão: o tempo. Nós estudamos matérias com as quais nunca tivemos contato, isto é, as que iremos aprender pela primeira vez. A palavra "revisão” vem do latim “revisio'", que significa “ação de rever”. Revemos matérias que já estudamos anteriormente e das quais, por isso, temos conhecimento prévio. Nesta hipótese, a revisão será um poderoso reforço do conhecimento preexistente na memória de seu filho. Portanto, o tempo assim aplicado poderá ser bem menor. A revisão é evidentemente mais econômica do que o estudo. Para uma hora de estudo bem qualificado você gastará em torno de 5 a 10 minutos de revisão.
Após anotar o tempo necessário para estudar cada uma das matérias, é hora de descobrir de quanto tempo seu filho precisaria se tivesse que estudar todas elas no mesmo dia. Por exemplo: digamos que para estudar todas as disciplinas sejam necessárias 4 horas por dia. Reveja a rotina dele e constate se dispõe desse tempo. Caso conclua que não, terá chegado o momento de tomar uma das decisões mais importantes da vida de seu filho: seguir com o projeto de estudos, ser aprovado e realizar um sonho ou continuar “empurrando com a barriga”, deixando tudo como está?
Depois de racionalizar a agenda de seu filho e conseguir o tempo necessário aos estudos com tranquilidade e foco total, distribua as matérias no quadro de estudos dele. Quadro de estudos é o gráfico onde devem estar colocadas todas as matérias com que ele manterá contato ao longo da semana, juntamente com o tempo atribuído a cada uma delas. É por meio dele que seu filho sustentará os estudos em dia. Segundo os estudos do autor, apenas 2% dos estudantes planejam e seguem um roteiro de estudo. Os restantes 98% estudam desorientados perante as pilhas de matérias, sem saber exatamente por onde começar. Para organizar um quadro de estudos, vocês devem pressupor examinar todas as matérias pelo menos uma vez por semana.
O plano de estudo é o porto seguro que faltava para a tranquilidade nos estudos. Cumprindo a disciplina programada, seu filho nunca mais será esmagado pela equação do excesso de matérias e da escassez do tempo. Lembre-se, porém, de que sem disciplina todo esse projeto pode ruir fragorosamente. Do mesmo modo, de nada adianta ter disciplina, mas não ter um bom plano. Por isso, custe o que custar, procurem manter o foco no plano de estudo.
Estudar e aprender são qualidades humanas. Estudar é aplicar a inteligência para compreender tudo que nos cerca, interagir, alterar e assimilar. Todo ser humano mentalmente saudável sabe estudar, mesmo que aparentemente não possua um método, ele o faz intuitivamente. O cérebro humano é como um computador de carne programado para aprender. Somos estudantes antes mesmo de ter pisado numa sala de aula. O estudante precede o estudado. Com apenas um ano de idade, o bebê já é um explorador. Ao pegar um brinquedo ou telefone celular, por exemplo, é possível perceber claramente seus olhos pequeninos examinando o objeto. A capacidade de aprendizagem dos bebês é maior do que imaginamos. O QI, quociente intelectual, dos bebês contemporâneos é de, em média, 12 pontos maior do que o dos que nasciam em meados do século passado. Isso explica o fato de uma criança de apenas um ano ser tão interessada em controle remoto e telefone celular.
O Método Renato Alves de Estudo e Memorização, simples e funcional, já foi testado por mais de 200 mil pessoas. Ele desdobrará seu conteúdo em três etapas distintas: a confirmação, organização e assimilação ou fixação.
A primeira etapa do Método Renato Alves intitula-se confirmação. Destinada exatamente a conferir se realmente houve o aprendizado do conteúdo que será enviado à memória. A palavra será está destacada para lembrar que só devemos enviar à memória aquilo que verdadeiramente compreendemos. Todos os dias, quando seu filho encerra seus estudos, surge uma oportunidade fantástica de reter permanentemente tudo o que ele aprendeu. O nome dessa oportunidade é confirmação. Quando ele se posiciona como um professor e tenta passar a outrem tudo o que aprendeu, seu filho inicia um poderoso processo de memorização. O benefício? É provável que nem precise pegar no caderno para passar com a melhor nota.
Para se lembrar do que foi aprendido, seu filho precisa fazer a parte dele no processo de alimentação da memória. Prestar muita atenção na aula, participar das discussões sobre a matéria, ler pausadamente e refletir sobre o texto e tirar todas as dúvidas no momento das explicações são etapas fundamentais na memorização.
São as perguntas necessárias para medir o grau de absorção do conteúdo. Para saber a que pé está a memorização do conteúdo explicado, seu filho deve ser capaz de responder aos seguintes questionamentos sobre o material:
Depois será hora de fazer a organização das informações na memória, ou seja, criar um arranjo que acelere a gravação do conteúdo. Existem muitas outras formas de organizar um conteúdo na memória e acelerar a memorização. A mais recomendada é buscar uma relação entre o conteúdo dado com alguma imagem mais simples, de fácil absorção para quem estuda.
Ao transformar um conhecimento adquirido em uma imagem ou palavra mais simples, utiliza-se o princípio da organização do conteúdo. O cérebro humano gosta de processar imagens e isso fortalece o processo de memorização. Assim, ele limpa tudo o que rodeia o assunto e pouco interessa e passa a se fixar no que realmente importa.
Se fosse uma receita de bolo, as etapas confirmação e organização seriam na devida ordem selecionar os ingredientes e bater a massa. A última etapa do novo método de estudo de seu filho intitula-se fixação. Seria como colocar a massa na assadeira, levar ao forno e, finalmente, assar o bolo. Após o estudo, ele confirmou se realmente houve aprendizado e também organizou o conteúdo de maneira que a assimilação fosse instantânea. O grand finale é o momento de transferir todo o conteúdo para a memória. neste caso, fixar consistirá em submeter o conteúdo a três tipos de memória: visual, auditiva e tátil.
Ler é o processo por meio do qual os olhos transferem o conteúdo do livro para nossa memória assim como um scaner transfere dados para o computador. Biologicamente, parece simples: seu filho olha para as linhas da página do livro, transfere o conteúdo para memória de trabalho, o cérebro processa, compreende e, consequentemente, envia para memória mais efetiva. Tudo parece muito simples, mas de fato não é. Ler é uma atividade cognitiva complexa, um processo que exige a interação simultânea de funções físicas e mentais. A leitura perfeita não obriga a filosofar sobre cada palavra do texto e muito menos a pisar no acelerador, como pregam os adeptos da complexa leitura dinâmica. A leitura só é perfeita quando o leitor se torna capaz de explicar clara e completamente o conteúdo do texto ou a conceber uma interpretação próxima daquilo que foi exposto pelo autor.
Para ler, basta que a pessoa seja alfabetizada. Mas para ler com qualidade, só a alfabetização não é suficiente. Isso requer, antes de tudo, o domínio de vocabulário, o hábito de leitura e, principalmente, alta concentração. A concentração é a base para uma leitura eficiente. A mente concentrada torna-se poderosa, realiza as tarefas de forma rápida e eficaz. No entanto, para que a mente fique concentrada, é preciso que esteja silenciosa. A capacidade de silenciar a mente, ou de mantê-la focada numa única atividade, é a grande dificuldade dos estudos. A concentração que almejamos na leitura não é obtida durante essa atividade, ela é determinada por aquilo que fazemos antes da leitura.
Tanto o ambiente externo quanto o interno devem estar adequados para a leitura. Distrações quaisquer colocam tudo a perder, o foco deve ser total no conteúdo lido. E se houve um local com excesso de barulho ou até mesmo a preocupação com o celular, por exemplo, nada será absorvido com qualidade.
Quando estabelecemos uma prioridade, estamos proclamando aos quatro cantos que nada, afora a ela, nos importa. Problemas, queixas, mágoas, pendências, tudo perde força e valor quando estamos convictos de qual é a nossa prioridade, construtiva, salutar, benéfica. Seu filho pretende ler durante as próximas duas horas e, durante este tempo, a leitura deverá ser a prioridade dele! Sendo assim, tudo o que estiver abaixo da leitura não deverá importar! A palavra prioridade tem um valor incontestável. Sua força pode ser decisiva ao estado de concentração do leitor. Ela ajuda a elevar seu poder de foco.
A boa leitura está para a memória como o salutar alimento para o corpo. Ela deve ser feita sem pressa, com tranquilidade e reflexão. Por isso, ensine seu filho a ler devagar, mas continuamente. Ler rapidamente é a ambição de muitos estudantes, mas não basta apenas abrir um livro e pisar no acelerador. A leitura dinâmica é, para alguns, uma estratégia de fuga, um recurso para se livrar rapidamente do fardo, ou melhor, do livro. Às vezes, o desejo de ler um livro inteiro em poucos minutos pode ser fruto da desorganizada administração do tempo, por preguiça ou por enxergar a leitura não como uma proveitosa oportunidade, mas como uma maçante obrigação a ser descartada rapidamente. A pressa é inimiga da memorização.
Uma das maneiras práticas de manter a mente concentrada na leitura é mediante a utilização de caneta marca texto durante o estudo. Marcar textos é um hábito saudável e comum entre leitores esclarecidos. O princípio da necessidade de marcar textos está na curiosidade, no interesse, na vontade de preservar determinados tópicos na mente. E para que o hábito de marcar textos não se transforme numa confusão de riscos coloridos, o ideal é que seu filho faça isso com a seguinte premissa:
Seu filho leu o texto e, no final, não se lembrou de nada. Ficou aborrecido, resolveu reler tudo e, para sua surpresa, nada novamente! Leu outra vez, jurou que seus olhos percorreram atentamente cada linha do texto, mas cadê o resultado? Aonde foram parar aquelas palavras? A falta de concentração na leitura é a queixa mais comum entre estudantes, profissionais e leitores em geral. A leitura concentrada, com total atenção, é fruto de todas as condições anteriores no momento do estudo. E só ela será capaz de fazer com que todo o material seja absorvido de forma adequada.
“Fichamento” é uma técnica popular entre vestibulandos e concurseiros. Trata-se de um método que consiste em resumir uma grande quantidade de informação num pequeno pedaço de papel. A ficha, com o tamanho médio de meia folha de caderno grande, de preferência sem linhas, é um sistema de fixação simples e poderoso para aprendizagem, porque consiste na interpretação da síntese de um texto. As palavras-chaves que serão anotadas na ficha serão escolhidas logo após a leitura de cada parágrafo do texto. Neste caso, imediatamente após terminar uma leitura, seu filho deve verificar se houve compreensão por meio da explicação em voz alta do conteúdo e, em seguida, responder à pergunta: Se pudesse traduzir o trecho compreendido numa palavra ou, no máximo, numa pequena frase, qual seria ela?
Lembre-se de que quanto mais uma pessoa ensina, mais aprende. Os comentários sobre as técnicas, métodos e hábitos deste livro farão com que seu filho crie um destaque em sua memória de longa duração. Outra forma de consolidar ainda mais estas ferramentas é escrever sobre elas. Passar adiante os métodos para aumentar a eficácia dos estudos também ajuda na fixação de um método eficiente de atingir sucesso profissional e intelectual. Pois não adianta apenas perguntar se seu filho estudou, é necessário ensiná-lo a fazê-lo.
Todo pai e mãe se sente na obrigação de cobrar os filhos por melhores notas e mais dedicação nos estudos. Ainda assim, poucos sabem o que fazer para ajudar os pequenos a atingir tais resultados. E o principal mérito na obra de Renato Alves é mostrar o caminho para além de uma mera cobrança. Certamente, muitos terão melhores resultados também em seus objetivos pessoais depois de se debruçar nesse verdadeiro manual de como aproveitar de forma prática os estudos como um aliado para atingir metas e sonhos.
Converse com seus filhos sobre os métodos aqui ensinados e seja aliado na hora em que ele se dedicar aos estudos. Não seja mero “cobrador”.
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Renato Alves é campeão de memorização, reconhecido oficialmente em 2006 como o homem com a melhor memória do Brasil no livro dos recordes, tendo se tornado o primeiro recordista brasileiro de memória. Atualmente, é o mais influente nome da área no país, com 18 anos de experiência, nos quais já capacitou mais de 300 mil pessoas, que aprenderam, em seus cursos e workshops, pelo Método Renato Alves®, a ter um cérebro poderoso e a usá-lo para lembrar-se de tudo o que desejam. Graduou-se em Computação, estudou ciências cognitivas e filosofia da mente pela Unesp e cursou MBA em gestão empresarial. Sua formação interdisciplinar e seu método inédito e original trouxeram-lhe a capacidade de correlacionar memória humana com alta tecnologia e ges... (Leia mais)
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